Planejamento e telemedicina ajudam Florianópolis a reduzir filas e agilizar atendimentos durante a alta temporada – Foto: PMF/Divulgação
Em meio à alta temporada, época em que, historicamente, a população de Florianópolis mais do que triplica – apenas neste verão são esperados mais de 1,5 milhão de turistas – o município reduziu significativamente o tempo de espera nas UPAS (Unidades de Pronto Atendimento).
Em dezembro de 2024, o tempo de espera para atendimentos nas unidades das regiões Norte e Sul da Ilha, além do Continente, caiu até 73% em relação ao mesmo período do ano anterior, mesmo com um aumento de 50% na demanda por serviços. Os números são da Prefeitura da Capital e refletem o investimento em inovação, tecnologia e foco no atendimento ágil e eficiente.
Dados da Secretaria de Saúde mostram como essa redução impactou todas as classificações de risco:
- Casos de risco laranja, com prioridade alta, reduziram o tempo médio de espera de 46 para apenas 12 minutos.
- Na classificação amarela, o tempo caiu de 50 para 22 minutos.
- Pacientes de risco verde, que podem aguardar mais, passaram de 1h32 para cerca de 1h.
- Já o risco azul, que compreende casos menos urgentes, teve uma queda de 60%, de mais de 3 horas para 1h15.
“Este é um avanço significativo em um momento de alta pressão para o sistema de saúde. Reduzir filas não é apenas questão de eficiência, mas de respeito e cuidado com as pessoas que precisam de atendimento,” afirma o secretário de saúde de Florianópolis, Almir Gentil.
Telemedicina: uma aliada estratégica
Parte desse sucesso se deve ao fortalecimento do serviço de teleatendimento Alô Saúde Floripa, que registrou mais de 18 mil solicitações em dezembro de 2024 — um aumento expressivo de 157% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Desse total, cerca de 3.000 pessoas consideravam ir até as UPAs, mas 90,8% dos casos foram resolvidos remotamente, com orientações ou encaminhamentos a outros serviços.
Tempo de espera para atendimento nas Upas de Florianópolis cai até 73% – Foto: PMF/Divulgação
Apenas 173 pacientes precisaram se deslocar até uma unidade física, ajudando a aliviar o fluxo presencial, informa a Prefeitura da Capital. “O Alô Saúde Floripa se consolidou como uma ferramenta indispensável para nossa rede. Ele permite que as UPAs foquem nos casos mais graves, ao mesmo tempo que oferece soluções rápidas e acessíveis para situações de menor complexidade,” explica Gentil.
Gestão e investimento na saúde pública
Além da telemedicina, outras iniciativas contribuíram para a eficiência do atendimento. Segundo a Secretaria de Saúde, houve reforço nas equipes médicas e de enfermagem, otimização na triagem de pacientes e ajustes nos processos de atendimento das UPAs Norte, Sul e Continente. Esses esforços integrados resultaram em maior agilidade, mesmo com o aumento sazonal da procura.
Impacto que vai além dos números
A redução nos tempos de espera não reflete apenas um sistema mais eficiente, mas também garante mais qualidade de vida para moradores da Capital e turistas.
“Esses resultados vão além dos números, pois refletem uma melhoria no atendimento para quem precisa da nossa rede de saúde. Conseguir atender moradores e turistas com mais rapidez, especialmente em momentos delicados, é algo que faz muita diferença. Isso só foi possível graças ao planejamento e às ações voltadas para tornar o sistema mais eficiente e acolhedor”, conclui o secretário de saúde do município, Almir Gentil.
Conforme determina a Lei Municipal nº 10.199, de 27 de março de 2017, a Prefeitura Municipal de Florianópolis informa que a produção deste conteúdo não teve custo, e sua veiculação custou R$2.000,00 reais neste portal.
