A investigação preliminar da morte do ex-ator mirim João Rebello, de 45 anos, identificou que ele foi morto por engano. A informação foi confirmada pela Polícia Civil da Bahia nesta segunda-feira (28) e, até o momento, dois suspeitos pela morte de Rebello foram identificados.
Caso João Rebello: vítima foi morta por engano, diz polícia
O ex-ator foi achado morto na última quinta-feira (24) num carro estacionado no Centro de Trancoso, distrito de Porto Seguro. Segundo a polícia, o corpo de João Rebello tinha perfurações por arma de fogo.
Conforme a investigação, os novos desdobramentos descartam a hipótese de que Rebello estivesse envolvido em atividades criminosas. As informações são do O Globo.
Segundo o relato de testemunhas à polícia, a vítima estava sozinha no carro quando dois homens em uma motocicleta teriam se aproximado e atirado em João à queima-roupa. As autoridades chegaram a trabalhar com a hipótese de um possível acerto de contas, mas a teoria foi descartada.
“A 3ª Delegacia Territorial de Trancoso segue com a apuração da morte de João Rebello Fernandes, ocorrida na última quinta-feira (24), naquele distrito de Porto Seguro.
Já há indicativo de autoria e as investigações apontam que ele teria sido morto por engano, levando também à impossibilidade de qualquer envolvimento da vítima em atividades criminosas.
Todas as medidas legais estão sendo adotadas. Oitivas e diligências estão em andamento e há equipes em campo buscando imagens que possam auxiliar na elucidação do caso”, diz a Polícia Civil em nota enviada ao O Globo.
Carreira
João participou das novelas ‘Bebê a bordo’ e ‘Vamp’. Ele pertencia a uma família de artistas, era filho da produtora Maria Rebello e sobrinho do antigo diretor de televisão da Globo, Jorge Fernando, que faleceu em 2019. Longe das telas, Rebello trabalhava como DJ, sob o apelido ‘Vunje’.
Antes de seguir a paixão pela música, João Rebello atuou nas novelas ‘Cambalacho’ (1986), ‘Bebê a Bordo’ (1989), ‘Deus nos Acuda’ (1992), ‘Zazá’ (1997).
*Com informações do O Globo.