A inflação em Florianópolis em 2024 registrou o segundo maior índice entre 17 capitais estaduais analisadas pela Esag (Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas), da Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina), com 5,95%. O cálculo da instituição aponta que o ICV (Índice de Custo de Vida) na capital catarinense foi menor apenas do que o de São Luís (MA), com 6,51%.
Empatado com Florianópolis, Belo Horizonte (MG) divide a segunda colocação, seguidos por Goiânia (GO), com 5,56%. A capital catarinense está entre as oito que registraram inflação acima da média nacional em 2024, que foi de 4,83%.
Inflação em Florianópolis supera São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília
A inflação em Florianópolis superou o verificado em grandes centros econômicos do país como São Paulo (5,01%), Rio de Janeiro (4,68%) e Brasília (3,92%).
Na comparação com as outras capitais da Região Sul, a inflação em Porto Alegre (RS) foi de 3,56% – a menor entre as cidades pesquisadas – e a de Curitiba (PR), de 4,43%.
Veja o ranking do ICV nas capitais brasileiras
- 1º – São Luís (MA) – 6,51%
- 2º – Belo Horizonte (MG) – 5,95%
- 2º – Florianópolis (SC) – 5,95%
- 3º – Goiânia (GO) – 5,56%
- 4º – Campo Grande (MS) – 5,07%
- 5º – São Paulo (SP) – 5,01%
- 6º – Rio Branco (AC) – 4,92%
- 7 º- Fortaleza (CE) – 4,90%
- Brasil – 4,83%
- 8º – Aracaju (SE) – 4,81%
- 9º – Belém (PA) – 4,70%
- 10º- Rio de Janeiro (RJ) – 4,68%
- 11º – Salvador (BA) – 4,65%
- 12º – Curitiba (PR) – 4,43%
- 13º – Recife (PE) – 4,36%
- 14º – Grande Vitória (ES) – 4,25%
- 15º – Brasília (DF) – 3,92%
- 16º – Porto Alegre (RS) – 3,56%
Alimentos puxaram a inflação em Florianópolis para cima
Entre os dez produtos que mais tiveram alta em Florianópolis em 2024, sete são alimentos:
- 1º – Laranja paulista – 46,4%
- 2º – Morango – 38,7%
- 3º – Amoníaco – 37,7%
- 4º – Analgésicos e antitérmicos – 35%
- 5º – Azeite de oliva – 31,6%
- 6º – Sapatos infantis – 31,5%
- 7º – Alho – 30,6%
- 8º – Café em pó – 29,4%
- 9º – Beterraba – 27,8%
- 10º – Maçã – 27,2%
No conjunto, outros grupos que tiveram aumentos acima da inflação em Florianópolis foram: alimentação e bebidas (8,98%), transportes (6,21%), saúde e cuidados pessoais (6,16%) e habitação (6,12%).
Os grupos com aumentos abaixo da inflação foram despesas pessoais (4,86%), artigos de residência (4,48%), educação (4,13%) e serviços de comunicação (3,47%).
O único grupo que apresentou deflação foi o vestuário, variação negativa de -2,31%.