Após ação da Defensoria Pública do Estado, Justiça determinou liberação do corpo da criança para sepultamento. Adolescente foi apreendido e confessou estupro e assassinato e disse que foi coagido por namorado de uma tia da criança. Corpo de menina estuprada e assassinada em Branquinha, AL, é enterrado
O corpo da menina Anna Cecillya, de 9 anos, vítima de estupro e assassinato, foi enterrado na tarde desta terça-feira (28) em Branquinha, interior de Alagoas. A liberação ocorreu após a Justiça acatar o pedido da Defensoria Pública do Estado e determinar que o corpo da criança fosse necropsiado e liberado em até 24 horas.
No pedido, os defensores públicos Thiago Garcia e João Sinhorin argumentaram que, devido à impossibilidade de identificação por meio do RG ou ficha odontológica, foi realizado um exame de DNA para a correta identificação do corpo da criança, mas não havia previsão para o resultado desse exame, o que preocupava a família quanto à possibilidade de aguardar meses para a identificação e, assim, não conseguir realizar um sepultamento digno.
Estupro confirmado
Homem e adolescente são presos por morte de menina desaparecida em Branquinha
Anna Cecillya desapareceu após sair de casa para brincar no dia 21 de janeiro. O corpo dela foi encontrado no domingo (26) no Conjunto Raimundo Nonato, na zona rural de Branquinha.
Durante coletiva nesta terça-feira (28), a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), por meio das Polícias Civil e Militar, confirmou que a criança foi estuprada antes de ser assassinada.
Vizinho de 17 anos e namorado de tia
Um adolescente de 17 anos confessou o crime, alegando que agiu sob ameaça de outro suspeito, um homem de 19 anos, que havia sido preso no dia anterior.
De acordo com as investigações, o homem preso é namorado de uma tia materna de Anna Cecillya e havia se mudado recentemente de Goiás para Alagoas. Ele a conheceu pela internet há 15 dias e passou a viver em uma casa próxima à da vítima.
“O menor conhecia a vítima há mais tempo e o maior foi morar com a tia da vítima. Todos viviam na mesma comunidade”, afirmou o delegado Thales Araújo.
Agressões físicas
O adolescente revelou detalhes que coincidem com o laudo pericial, segundo a polícia. A menina sofreu agressões brutais, incluindo golpes de madeira na base do crânio e no rosto.
“Os relatos do adolescente são 100% compatíveis com as lesões verificadas no exame técnico”, disse o delegado Thales Araújo.
O delegado-geral adjunto, Eduardo Mero, ressaltou a importância do rápido esclarecimento e destacou o trabalho conjunto para elucidar o crime.
“Desde o desaparecimento de Anna Cecillya, nossas equipes trabalharam de forma integrada, unindo esforços para dar uma resposta rápida e efetiva”, afirmou a autoridade policial.
De acordo com o diretor da DPJ2, o caso de Anna Cecillya abalou toda a sociedade.
“Nosso compromisso era dar uma resposta rápida e eficiente. A dedicação dos policiais e o suporte das forças de segurança foram fundamentais para que os responsáveis fossem identificados e presos”, destacou o delegado Mário Jorge Barros.
Os delegados informaram ainda que os dois suspeitos devem responder por estupro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O adulto será ainda acusado de corrupção de menores. A Polícia Civil segue com a investigação em andamento para esclarecer outros detalhes relativos ao crime.
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O corpo da menina Anna Cecillya, de 9 anos, vítima de estupro e assassinato, foi enterrado na tarde desta terça-feira (28) em Branquinha, interior de Alagoas. A liberação ocorreu após a Justiça acatar o pedido da Defensoria Pública do Estado e determinar que o corpo da criança fosse necropsiado e liberado em até 24 horas.
No pedido, os defensores públicos Thiago Garcia e João Sinhorin argumentaram que, devido à impossibilidade de identificação por meio do RG ou ficha odontológica, foi realizado um exame de DNA para a correta identificação do corpo da criança, mas não havia previsão para o resultado desse exame, o que preocupava a família quanto à possibilidade de aguardar meses para a identificação e, assim, não conseguir realizar um sepultamento digno.
Estupro confirmado
Homem e adolescente são presos por morte de menina desaparecida em Branquinha
Anna Cecillya desapareceu após sair de casa para brincar no dia 21 de janeiro. O corpo dela foi encontrado no domingo (26) no Conjunto Raimundo Nonato, na zona rural de Branquinha.
Durante coletiva nesta terça-feira (28), a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), por meio das Polícias Civil e Militar, confirmou que a criança foi estuprada antes de ser assassinada.
Vizinho de 17 anos e namorado de tia
Um adolescente de 17 anos confessou o crime, alegando que agiu sob ameaça de outro suspeito, um homem de 19 anos, que havia sido preso no dia anterior.
De acordo com as investigações, o homem preso é namorado de uma tia materna de Anna Cecillya e havia se mudado recentemente de Goiás para Alagoas. Ele a conheceu pela internet há 15 dias e passou a viver em uma casa próxima à da vítima.
“O menor conhecia a vítima há mais tempo e o maior foi morar com a tia da vítima. Todos viviam na mesma comunidade”, afirmou o delegado Thales Araújo.
Agressões físicas
O adolescente revelou detalhes que coincidem com o laudo pericial, segundo a polícia. A menina sofreu agressões brutais, incluindo golpes de madeira na base do crânio e no rosto.
“Os relatos do adolescente são 100% compatíveis com as lesões verificadas no exame técnico”, disse o delegado Thales Araújo.
O delegado-geral adjunto, Eduardo Mero, ressaltou a importância do rápido esclarecimento e destacou o trabalho conjunto para elucidar o crime.
“Desde o desaparecimento de Anna Cecillya, nossas equipes trabalharam de forma integrada, unindo esforços para dar uma resposta rápida e efetiva”, afirmou a autoridade policial.
De acordo com o diretor da DPJ2, o caso de Anna Cecillya abalou toda a sociedade.
“Nosso compromisso era dar uma resposta rápida e eficiente. A dedicação dos policiais e o suporte das forças de segurança foram fundamentais para que os responsáveis fossem identificados e presos”, destacou o delegado Mário Jorge Barros.
Os delegados informaram ainda que os dois suspeitos devem responder por estupro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O adulto será ainda acusado de corrupção de menores. A Polícia Civil segue com a investigação em andamento para esclarecer outros detalhes relativos ao crime.
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