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Edilene Silveira Sartori foi encontrada sem vida em local de difícil acesso. Inicialmente, homem registrou desaparecimento da mulher para disfarçar ação. Justiça decretou prisão preventiva do suspeito. Suspeito de matar e esconder corpo da companheira é preso
O suspeito de matar a companheira e enterrar o corpo no pátio de casa em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, confessou o crime em depoimento à polícia, segundo a delegada Angélica Giovanella. A vítima foi identificada como Edilene Silveira Sartori, de 38 anos.
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De acordo com a Polícia Civil, inicialmente, Edson de Jesus, de 41 anos, foi a hospitais, postos de saúde e procurou as autoridades para registrar o desaparecimento de Edilene. Após o corpo ser encontrado, ele mudou de versão e admitiu ter matado Edilene com golpes de faca e de uma anilha de academia. A RBS TV apurou que ele ainda não tem defesa constituída.
Conforme a delegada Angélica, não havia histórico de violência de Edson contra Edilene nem pedido de medida protetiva. No entanto, o suspeito já era investigado por suspeita de crime sexual contra uma familiar da vítima.
“Um dos motivos teria sido uma discussão relacionada a esse crime. Ela começou a questionar se ele havia mesmo cometido ou não esse delito, e isso acabou deixando ele brabo, nervoso, descontrolado. Ele mesmo relata que ele passou, então, a agredi-la. Inicialmente com essa anilha e após, então, com golpes de faca”, diz a delegada.
Durante as buscas na casa de Edson, os policiais encontraram peças de roupa de Edilene no pátio. O corpo estava em um local de difícil acesso, embaixo de uma casa que fica no mesmo terreno. A casa de Edson tinha manchas de sangue na parede, segundo a investigação.
O homem foi encaminhado para uma casa prisional. Edilene deixa três filhos, de 8, 13 e 16 anos.
Edilene Sartori Silveira, encontrada morta enterrada na casa do ex em Canoas
Arquivo pessoal
Prisão convertida em preventiva
A Justiça converteu a prisão em flagrante do homem em preventiva na tarde de segunda-feira (4). A decisão é do juiz Marcos La Porta da Silva.
O magistrado avaliou que há indícios de autoria e de materialidade dos crimes, conforme filmagens, fotografias dos pertences pessoais da vítima e depoimentos colhidos.
“Entendo necessária a manutenção da prisão do custodiado para garantia da ordem pública, bem como para a devida instrução do inquérito policial”, disse o juiz.
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