
O motorista de aplicativo suspeito do crime foi preso em 13 de maio, em Timon, cidade maranhense conurbada com Teresina. Abuso sexual infantojuvenil: mãe de vítima fala sobre caso sofrido em Timon
“Tudo que a gente tinha conseguido alcançar com terapia, esforço da família e escola, foi. Ela retrocedeu em tudo”, disse a mãe de uma adolescente de 13 anos que relatou ter sido abusada por um motorista que a levava para a escola na cidade de Timon, cidade maranhense conurbada com Teresina.
Conforme a Polícia Militar do Maranhão, a garota seguia para a escola com o motorista de aplicativo quando, em determinado momento, o homem parou o veículo em um local pouco movimentado e a obrigou a tocar as partes íntimas dele. Após o crime, ele chegou a deixar a garota na escola.
Na unidade escolar, a menina relatou o acontecido para colegas e funcionários, que denunciaram. O suspeito do crime foi preso no dia 13 de maio, também em Timon.
Após a exposição do caso, a menina está enfrentando diversos problemas causados pela situação traumática. A adolescente, que já fazia acompanhamento terapêutico devido ao Transtorno do Espectro Autista (TEA), teve importantes avanços comprometidos após o crime.
Em entrevista à TV Clube, a mãe da adolescente contou que o motorista havia sido contratado para levar a menina para a escola todos os dias. Segundo ela, os familiares não desconfiaram do homem.
A mulher, que preferiu não ser identificar, relatou que a filha sente medo de homens e de sair de casa, e que todo o progresso obtido ao longo do tratamento foi perdido.
“Tudo que a gente tinha conseguido alcançar com terapia, esforço da família e escola, foi. Ela retrocedeu em tudo. Voltou a usar fralda pois se urina durante a noite. Ela não quer fazer as terapias com terapeutas homens”, contou.
Mãe relata que filha está traumatizada após ter sido abusada por motorista em Timon
TV Clube
Ainda segundo a mulher, a filha voltou a frequentar a escola recentemente, mas não se sente confortável no ambiente.
“Agora que ela voltou a ir para a escola, mas ainda com muitas dificuldades. Às vezes eu tenho que ficar na escola, às vezes ela volta para casa. Ela passou muito tempo isolada e não queria sair. Ela não queria nem beber água”, expôs a mãe.
Motorista já havia sido denunciado pelo mesmo crime
A mãe da vítima contou que ao denunciar o caso na Delegacia da Mulher, o delegado revelou que o motorista de aplicativo já havia sido denunciado por um crime semelhante, no ano de 2012, em Teresina.
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