Grupo de espionagem e extermínio usava prostitutas como ‘iscas’ e fotografava serviços

Investigação é prorrogada pelo Supremo por mais 60 dias; monitoramento de autoridades custava até R$ 250 mil. Documentos obtidos pela Polícia Federal na operação deflagrada nesta quarta-feira (28) revelam que “grupo de espionagem e extermínio” envolvido na investigação sobre venda de sentenças usava prostitutas e garotos de programa como “iscas” para atrair seus alvos.
O monitoramento de “figuras normais” custava, segundo tabela apreendida, R$ 50 mil. O de autoridades, como ministros do Supremo, custava R$ 250 mil.
Ainda segundo informação obtida pelo blog, os celulares dos cinco alvos de prisão nesta quarta estavam “recheados de fotos dos serviços prestados”.
Os registros eram usados para comprovar a execução das “missões”.
Entre as autoridades monitoradas está o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A PF agora tenta descobrir a mando de quem Pacheco foi espionado e por qual motivo. Ele é mencionado nas anotações do grupo criminoso.
O caso corre sob a supervisão do ministro Cristiano Zanin, do Supremo, e é visto hoje como a maior bomba em tramitação no Judiciário.
Grupo de extermínio cobrava para espionar ministros
Adicionar aos favoritos o Link permanente.