Para transformar a cultura nas empresas é necessário atualizar, primeiro, o pensamento das lideranças. É isso que o livro ‘O segredo da mudança de cultura’, que tem como um dos autores o escritor Carlos Alberto Júlio, defende. Em visita ao Grupo ND, nesta quarta-feira (30), ele explicou como aplicar os conceitos para o crescimento de empresas.
Falta de crescimento de empresas tem relação com ‘aversão ao risco’, diz autor
A obra é assinada por Carlos Alberto Júlio, Jay B. Barney e Manoel Amorim, e trata sobre a necessidade do exemplo dos líderes para os colabores, o que Júlio pontua como um ‘alinhamento’ de estratégia.
“Primeiro você precisa entender qual é a estratégia que você quer implementar e depois fazer o casamento dela com a cultura da sua organização. Quando isso não está alinhado, é necessário mexer na cultura da organização”, explicou, em entrevista ao Grupo ND.
O consultor de gestão e liderança também visitou a redação da NDTV Record em Criciúma nesta quarta-feira e compartilhou sobre o processo de pesquisa para a construção do livro. Os autores entrevistaram 68 CEOs de negócios bem-sucedidos de diferentes países, incluindo do Brasil.
“Se a cabeça da liderança não mudar, o negócio também não vai mudar. Não se iluda nesse sentido, a mudança nas empresas vem de cima para baixo. Eu mudo a cabeça do líder e depois eu consigo mexer na organização”.
“Se você tem uma cultura de aversão ao risco, como vai inovar? Muitas vezes temos que mexer um pouco na cultura da organização para que essas estratégias aconteçam”, recomenda o especialista.
Sobre o livro
‘O segredo da mudança de cultura’ foi lançado no Brasil em junho deste ano pela editora Benvirá e aborda sobre tópicos que os empreendedores precisam adotar na cultura das empresas, especialmente a renovação de pensamento.
Na obra, os autores pontuam seis eixos essenciais:
- Ações Autênticas: as histórias que constroem a nova cultura são baseadas em ações genuínas, refletindo os valores e a missão da organização.
- Líder como protagonista: o líder desempenha um papel central nas histórias, personificando a mudança desejada.
- Ruptura com o passado: as ações sinalizam uma ruptura evidente com o passado, apontando claramente para o futuro desejado.
- Apelo emocional: as histórias tocam tanto o cérebro quanto o coração dos funcionários, criando um vínculo emocional com a nova cultura.
- Ações teatrais: muitas vezes, as ações que constroem as histórias são dramáticas, capturando a atenção e o imaginário da equipe.
- Disseminação contínua: As histórias são contadas e recontadas por toda a organização, garantindo que a nova cultura se enraíze profundamente.