Governo de SP faz nesta terça leilão para privatizar construção de 17 escolas estaduais em 14 cidades


Parceiro privado ficará encarregado de criar centros educativos com ambientes integrados, tecnologia, espaços de inovação e de estudo individua. Prazo de concessão é de 25 anos, e o valor do contrato deste lote será de R$ 1 bilhão. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) cumprimenta apoiadores na comemoração da vitória do prefeito reeleito Ricardo Nunes (MDB)
Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo
O governador Tarcísio de Freitas(Republicanos) dará início nesta terça-feira (29) aos leilões para a parceria público-privada para a construção e manutenção de escolas no estado. Apenas serviços não-pedagógicos serão negociados, ou seja: as atividades pedagógicas seguem sob responsabilidade da Secretaria da Educação.
O projeto Novas Escolas prevê 33 unidades, divididas em dois lotes, e cada concessionária ficará com um lote. Elas vão atender 35 mil estudantes dos ensinos fundamental e médio.
O parceiro privado ficará encarregado de criar centros educativos com ambientes integrados, tecnologia, espaços de inovação e de estudo individual, por exemplo, e o prazo de concessão é de 25 anos. O valor do contrato do primeiro lote será de R$ 1 bilhão, e o total, de R$ 2,1 bilhões.
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Detalhes do primeiro lote, o “Oeste”, que será negociado na b3 nesta terça, a partir das 10h:
Total de 17 escolas;
462 salas de aula;
17.160 vagas para estudantes
As unidades serão construídas em Araras, Bebedouro, Campinas, Itatiba, Jardinópolis, Lins, Marília, Olímpia, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, São José do Rio Preto, Sertãozinho e Taquaritinga.
Detalhes do segundo lote, o “Leste”, que tem a previsão de acontecer em 4/11, às 14h, também na b3:
Total de 16 escolas;
476 salas de aula;
17.680 vagas;
Essas unidades vão ser feitas em Aguaí, Arujá, Atibaia, Campinas, Carapicuíba, Diadema, Guarulhos, Itapetininga, Leme, Limeira, Peruíbe, Salto de Pirapora, São João da Boa Vista, São José dos Campos, Sorocaba e Suzano;
A proposta
O decreto também define que a prestação de serviços não pedagógicos pela concessionária poderá ser executada por terceiros, como:
manutenção de toda a unidade escolar;
limpeza das áreas internas e externas das unidades;
vigilância e portaria, incluindo monitoramento do sistema de câmeras e controle de acesso por meio de portaria;
alimentação, incluindo o preparo e porcionamento de alimentos;
jardinagem e controle de pragas.
O critério de julgamento da licitação será o “de menor valor da contraprestação pública máxima a ser paga pelo Poder Concedente”.
Metade das unidades deve ser entregue em dois anos, e o restante, até janeiro de 2027.
Segundo o governo paulista, o contrato ainda prevê um “verificador independente”, que vai auxiliar na fiscalização dos serviços, especialmente no atendimento aos indicadores de desempenho. O verificador independente também precisará atender a requisitos de qualificação estipulados pelo contrato.
Além disso, uma nota de desempenho será calculada com base em indicadores de qualidade de serviços como alimentação, vigilância, limpeza e internet. Também serão avaliados a qualidade de ambientes como banheiros, salas de aula e refeitórios, além do adequado fornecimento de água, esgoto, energia elétrica e gás.
Pesquisas de opinião com a comunidade escolar sobre os serviços oferecidos também devem ser realizadas periodicamente.
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