
Mudança de estação transforma as cores e o clima no parque. Em março, a biodiversidade do Parque Nacional do Iguaçu está em transição. Nesta quinta-feira, dia 20, começa o outono de 2025. E os efeitos da mudança de estação criam um espetáculo visual para quem visita o Patrimônio Mundial Natural, que abriga as Cataratas do Iguaçu.
Durante o outono, na transição entre o verão e o inverno, é possível observar a gradual diminuição das temperaturas e o aumento dos ventos. A típica transformação da flora promove a queda das flores e folhas das árvores, que junto à brisa fresca dão um charme à vista deslumbrante.
A flora ancestral do remanescente da Mata Atlântica se transforma nesta época. A produção de clorofila nas folhas diminui, e o verde fica menos intenso para revelar outras cores aos cenários: tons de amarelo, alaranjado, vermelho e púrpura, que dão uma nova perspectiva para a interpretação ambiental.
Natureza em transformação – Por ser na sequência do verão, o outono é bem-vindo para refrescar o clima quente de Foz do Iguaçu. Esse período de temperaturas mais amenas é ideal para caminhadas no parque – as trilhas permitem assistir à natureza inspiradora em transformação diante dos olhos.
Cenários do Parque ganham novas cores.
Divulgação: Andress Ribeiro
Moradores da mata – Além disso, nesta época do ano, alguns animais também ajustam os seus padrões de comportamento. A chegada da estação se reflete em mudanças na rotina dos moradores da Mata Atlântica. Quem visita pode preparar-se para gratas aparições da fauna, que brindam a experiência na unidade de conservação.
Fauna e flora do Parque estão em transição no Outono.
Divulgação: Urbia Cataratas – Parque Nacional do Iguaçu.
Tamanduá-bandeira – O tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) tem o metabolismo influenciado pela temperatura ambiente, não se expondo a calor ou frio intensos.
Nos dias mais frios, como ocorre no outono, ele passa a ser mais ativo nas horas mais quentes do dia e descansa ou dorme nos demais períodos, quando pode usar sua cauda de pelos longos como um cobertor.
Tamanduá usa sua cauda como cobertor nos dias frios.
Divulgação: Urbia Cataratas
Veado-mateiro e veado-bororó – Esta é a época preferencial para acasalamento dos veados. Os machos podem ficar mais agressivos e emitir sons para atrair e conquistar as fêmeas, além de afastar concorrentes.
Veados entram em época de acasalamento.
Divulgação: Apolônio Rodrigues.
Répteis – Os répteis, por dependerem da temperatura ambiente para regular a própria temperatura, diminuem suas atividades e buscam abrigo. É comum a aparição de lagartos nas trilhas e caminhos do parque, com passos pesados em meio a folhas secas. Importante não fazer contato, lembre-se de que são animais silvestres. A recomendação é admirar de longe a natureza em ação.
É comum a aparição de lagartos nas trilhas em busca de calor.
Divulgação: Rodger Savaris.
Quati – Um dos moradores mais tradicionais do Parque Nacional do Iguaçu, o quati é o animal mais fácil de encontrar no circuito de visitação. Quase sempre em bando, os felpudos estão sempre atrás de comida. Apesar de fofos, são animais silvestres, sendo recomendado observar de longe o comportamento astuto deles. Alimentos e bebidas devem ser protegidos e consumidos em locais apropriados, longe dos quatis.
Quatis são os animais avistados com mais frequências pelos visitantes.
Divulgação
Visitação no parque – A visita ao parque também pode tornar-se ainda mais marcante com as experiências opcionais para contemplação da Maravilha Mundial da Natureza, as Cataratas do Iguaçu, como o Amanhecer e Pôr do Sol, combinando os tons quentes do céu com o alaranjado das folhagens. As filas menores, devido ao fim da temporada de verão, e o clima ameno são perfeitos para curtir a natureza e as paisagens incríveis da região com mais tranquilidade.
Veja aqui sete dicas para a sua visita.
Outono traz temperaturas amenas e mais tranquilidade na visita.
Divulgação
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cataratasdoiguacu.com.br