Ex-marido de 51 anos perseguiu mulher e a ameaçou de morte em São José do Calçado, no Sul do Espírito Santo. Homem é preso em flagrante por perseguir ex-companheira em São José do Calçado
Um homem de 51 anos foi preso por ameaçar e perseguir a ex-companheira de 43 em São José do Calçado, no Sul do Espírito Santo, na noite de terça-feira (25). Segundo a Polícia Civil, o ex-marido, que não teve a identidade divulgada, foi autuado em flagrante por stalking.
A prática só se tornou crime em 2021 e pode ser difícil reconhecer suas características, principalmente quando o autor da perseguição é desconhecido. Veja aqui como identificar e o que fazer quando se é vítima de perseguição
Perseguida pelo ex
A vítima contou para a Polícia Militar que o ex-companheiro passou na frente da casa dela várias vezes naquele dia, além de segui-la quando foi buscar a filha e também até o hospital em que trabalha no Centro da cidade.
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Já no hospital, os dois discutiram e o homem a ameaçou de morte. Segundo a mulher, o suspeito tinha acabado de sair do local dirigindo embriagado.
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Assim que foi acionada pela vítima, a PM encontrou o carro e abordou o homem. De acordo com os militares, o suspeito disse que foi ao hospital para receber atendimento e acabou discutindo com a vítima quando a encontrou.
O homem foi levado para à 6ª Delegacia Regional de Alegre. Ele foi autuado em flagrante por stalking e liberado para responder em liberdade, após o recolhimento da fiança arbitrada pela autoridade policial da Central de Teleflagrante.
Delegacia de Alegre, no Sul do Espírito Santo
Divulgação/Polícia Civil
‘Stalking’
Perseguir uma pessoa no mundo físico ou na internet pode dar cadeia no Brasil desde abril de 2021, quando foi sancionada uma lei que incluiu no Código Penal o crime de perseguição, conhecido também como “stalking” (em inglês).
Antes perseguições eram enquadradas em um artigo da Lei das Contravenções Penais e tinham como pena a prisão por 15 dias a dois meses, ou multa. Agora, “stalking” é crime, com tipificação específica.
A pena para quem for condenado é de 6 meses a 2 anos de prisão, mas pode chegar a 3 anos com agravantes, como crimes contra mulheres.
Caso aconteceu em São José do Calçado, ES
Reprodução/TV Gazeta
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