Formação superior deve ir além da grade curricular, transformando as IES em centros de inovação. Arquivo Faculdade FIC.
Frente a um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e dinâmico, as instituições de ensino superior precisam estar atentas, a fim de promover os meios possíveis para que os graduandos alcancem o êxito necessário para o futuro ingresso no mundo do trabalho. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que a taxa de desemprego entre os jovens de 18 a 24 anos foi superior a 27%, em 2023, o que indica um desafio significativo para recém-formados em início de trajetória profissional. É por isso que a formação superior deve estar pautada para além dos modelos tradicionais fundamentados meramente na grade curricular e as IES precisam investir para que se tornem verdadeiros centros de inovação.
Neste sentido, a professora doutora Andreza Farias – coordenadora do NUPEX (Núcleo de Pesquisa e Extensão) da FIC Garanhuns (Faculdade Integrada CETE) – destaca que a instituição de ensino não poupa em investimentos, não somente em colaboradores e corpo docente qualificado, mas em infraestrutura física e tecnológica completa a serviço do aluno. “Assim, contamos com o Setor Com VC em parceria com o NAAE (Núcleo de Acessibilidade e Apoio ao Educando) e com o NUPEX (Núcleo de Pesquisa e Extensão), além do Carreiras – Agência de Empregabilidade e Apoio ao Aluno e da Hub FIC – Incubadora de Novas Ideias, bem como o CAIS (Centro de Assistência Integral e Social) e o NPJ (Núcleo de Práticas Jurídicas)”.
Como resultado desse tipo de incentivo e apoio, o aluno Pedro Henrique de Melo, do curso de Psicologia da FIC Garanhuns, teve o artigo intitulado “A Atualidade do Pensamento de Marx e Engels no Debate Sobre a Plataformização do Trabalho” publicado na Universidad Nacional de La Plata (UNLP), na Argentina, o que impacta ainda mais a trajetória acadêmica e profissional dele. Pedro é formado em História, pela UPE (Universidade de Pernambuco), mestre e doutor em Educação, pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), e professor do IFAL (Instituto Federal de Alagoas), no campus Viçosa.
Para o diretor acadêmico da FIC Garanhuns, Humberto Rochimim, esta é uma prova de que o esforço, a dedicação e o compromisso com o conhecimento podem abrir portas. “Não deixa de ser uma forma de inspirar outros a acreditarem no potencial que têm e a buscarem cada vez mais alcançar os sonhos acadêmicos. Nós, enquanto instituição de ensino superior, motivamos os alunos que se identificam a trilharem o caminho da pesquisa científica e da formação acadêmica de excelência”.
O investimento para ser uma instituição de ensino de ponta e excelência tem um alto custo operacional, segundo o diretor financeiro da FIC Garanhuns, Georges Freire. “Estamos sempre em busca e abertos a todo e qualquer tipo de inovação que venha a somar na formação acadêmica e a facilitar o ingresso do aluno FIC no competitivo mercado de trabalho. Por isso, não poupamos em oferecer aos nossos alunos pois sabemos onde eles devem chegar e essa é uma das nossas preocupações”, complementa o gestor.