Santa Catarina é o 2º estado com a menor proporção de mulheres responsáveis pelo sustento da casa, apontou o Censo Demográfico 2022 — Composição domiciliar e óbitos informados, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Conforme a pesquisa, 44,6% dos lares catarinenses são sustentados por mulheres. Isso representa cerca de 1,25 milhão de domicílios gerenciados por elas enquanto 1,55 milhão são sustentados por homens.
A maior média nacional é do Pernambuco (53,9%), enquanto a menor é de Roraima (44,3%).
Proporção de mulheres responsáveis pelo sustento da casa supera a de esposas dos encarregados pelas contas
Pela primeira vez na história brasileira, o índice de mulheres responsáveis pelo sustento de casa supera o de esposa de homens encarregados pelas contas do lar.
A proporção de mulheres responsáveis pelo sustento da casa é de 34,1%, apontou o IBGE. Em 2010, o mesmo índice era de 22,9%, um aumento de 11,2%.
Em contramão, a taxa de domicílios onde elas eram esposas ou companheiras do responsável pelo sustento da casa diminuiu de 29,7% para 25%, em comparação entre os censos de 2010 e 2022.
Mulheres são as principais responsáveis pelas contas em mais de 50% dos domicílios em dez estados do Brasil.
De acordo com o levantamento, entre os 10 estados com mais de 50% dos domicílios com mulheres responsáveis pelo sustento da casa, o Rio de Janeiro é o único que não está nas regiões Nordeste e Norte.
Os estados com a maior proporção de unidades domésticas chefiadas por mulheres são:
- Pernambuco (53,9%)
- Sergipe (53,1%)
- Maranhão (53,0%)
- Amapá (52,9%)
- Ceará (52,6%)
- Rio de Janeiro (52,3%)
- Alagoas (51,7%)
- Paraíba (51,7%)
- Bahia (51,0%)
- Piauí (50,4%)