Após fortes chuvas, governo decreta situação de emergência em 12 cidades da Mata Sul

Segundo a Defesa Civil do estado, 2.862 pernambucanos estão desalojados ou desabrigados. VÍDEO: fortes chuvas atingem a cidade de Água Preta
A governadora Raquel Lyra (PSDB) decretou situação de emergência em 12 cidades da Mata Sul do estado, afetadas pelas fortes chuvas que caíram nos últimos dias (veja vídeo acima). O decreto vale por 60 dias e busca permitir que as prefeituras intensifiquem as ações de resposta ao temporal.
A decisão é válida para os seguintes municípios:
Água Preta;
Barreiros;
Belém de Maria;
Catende;
Cortês;
Jaqueira;
Joaquim Nabuco;
Maraial;
Quipapá;
Rio Formoso;
São Benedito do Sul;
Xexéu.
O estado também disse ter liberado R$ 1,34 milhão para custeio imediato de benefícios emergenciais nessas 12 cidades.
Segundo a Defesa Civil do estado, 2.862 pernambucanos foram atingidos pelas chuvas. Dessas:
2.447 pessoas estão desalojadas;
415 estão desabrigadas.
Na sexta-feira (7), um rio que corta uma zona rural de Belém de Maria transbordou. O grande volume de águas chegou ao centro da cidade (veja vídeo abaixo).
VÍDEO: fortes chuvas registradas na cidade de Belém de Maria.
No mesmo dia, imagens mostravam várias ruas alagadas nas cidades de Palmares e Água Preta. Em Palmares, a área mais atingida foi o distrito de Santo Antônio (veja vídeo abaixo). Já em Água Preta, os principais impactos foram na região da Usina Santa Teresina, onde moradores ficaram ilhados.
VÍDEO: fortes chuvas atingem a cidade de Palmares
O decreto de emergência foi publicado em uma edição extra do Diário Oficial, publicada na noite do sábado (8). Em nota, o governo do estado disse ter levado em consideração:
a preservação do bem-estar da população e das atividades socioeconômicas das regiões atingidas por eventos adversos;
o fato dos habitantes dos municípios afetados ainda não terem condições satisfatórias de superar os danos e prejuízos provocados pelo evento adverso.
O estado também disse ter solicitado o envio de mantimentos e produtos de primeira necessidade ao governo federal.
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