Sessão está sendo realizada durante a tarde desta terça-feira (29), na Câmara dos Vereadores de Caruaru. Kátia das Rendeiras participa de primeira sessão após decisão judicial revogar prisão domiciliar.
Magno Wendel / TV Asa Branca
A vereadora Kátia das Rendeiras (Republicanos) participou nesta terça-feira (29), da primeira sessão após uma decisão judicial revogar a prisão domiciliar da parlamentar em um processo que investiga o possível envolvimento dela no crime de rachadinha.
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Durante a sessão, a parlamentar usou a tribuna para agradecer o apoio dos familiares e amigos que estiveram apoiando ela ao longo deste período e reforçou que não tem envolvimento nos crimes em que é considerada suspeita.
“Todos que me conhecem sabem que meu maior pecado foi entrar para a política e sonhar em ser vereadora. Jamais poderia enganar o meu povo que me elegeu. Não cometi crime algum, se não o sonho de ser vereadora”, disse.
A decisão que revogou a prisão domiciliar da parlamentar Kátia das Rendeiras foi divulgada na última sexta-feira (25), após uma audiência de instrução realizada no Fórum de Caruaru. O juiz responsável pelo caso revogou a decisão, fazendo com que a vereadora possa responder ao processo em liberdade.
Investigação
No dia 1º de março de 2023, a Polícia Civil de Pernambuco desencadeou uma operação de repressão qualificada em Caruaru, no Agreste. Essa operação, intitulada “Primus”, cumpriu dois mandados de prisão e um deles foi contra a vereadora Kátia das Rendeiras e o outro foi contra o assessor parlamentar Mateus Lúcio.
A operação foi realizada com o objetivo de desarticular uma associação criminosa ligada à vereadora que era voltada à prática do crime de peculato. Alguns dias depois, a Justiça concedeu que Kátia cumprisse a pena em prisão domiciliar.
No dia 17 de março, uma decisão do juiz Pierre Souto Maior, publicada por meio do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), determinou o afastamento de Kátia das Rendeiras da função de vereadora de Caruaru.
Kátia das Rendeiras participa de primeira sessão após decisão judicial revogar prisão domiciliar: ‘não cometi crime algum’
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