Matthew Huttle, 42, teria brigado com o agente após receber voz de prisão. Ele havia se declarado culpado de invasão a prédio de acesso restrito depois que câmeras registraram sua presença na sede do Congresso dos EUA por 16 minutos durante a invasão. Imagem de câmera segurança do Capitólio em 6 de janieor de 2021 mostra Matthew Huttle, em destaque, homem morto por policial dias após redeber perdão de Trump
Gabinete da Procuradoria do Distrito de Columbia via AP
Dias depois de ser perdoado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, um homem que invadiu o Capitólio em 6 de janeiro de 2021 foi morto por um policial após ter seu carro parado pelo agente para uma revista.
Matthew Huttle, 42, foi morto no domingo por um policial no estado de Indiana, disseram as autoridades.
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A polícia estadual está investigando o caso. Segundo a corporação, o agente tentou prender Huttle quando “ocorreu uma altercação entre o suspeito e o policial, que terminou com o policial disparando sua arma e ferindo fatalmente o suspeito”.
“A investigação também mostra que, durante a abordagem de trânsito, o suspeito estava em posse de uma arma de fogo”, acrescentou a polícia estadual.
Nenhuma outra informação foi divulgada. As autoridades não disseram o que pode ter motivado a abordagem de trânsito.
“Nossas condolências vão para a família do falecido, pois a perda da vida é traumática para aqueles que eram próximos do sr. Huttle”, disse o xerife Patrick Williamson.
Nick Barnes, um advogado que representava Huttle em casos pendentes não relacionados ao 6 de Janeiro, disse que não sabia das circunstâncias do tiroteio.
“Pretendo descobrir muito mais sobre isso”, disse Barnes.
Trump assina decreto que perdoa invasores do Capitólio
Em 2023, Huttle foi condenado a seis meses de prisão após se declarar culpado de entrar em um prédio de acesso restrito, o Capitólio dos EUA.
Ele havia viajado com um tio para Washington para comparecer ao comício de Trump de 6 de janeiro de 2021, em que ele inflamou seus apoiadores, antes da invasão da sede do Congresso. Huttle ficou dentro do Capitólio por 16 minutos e gravou em vídeo.
“Ele não é um verdadeiro militante de nenhuma causa política”, disse o advogado de defesa Andrew Hemmer em um processo judicial. “Em vez disso, ele foi ao comício porque pensou que seria um momento histórico e não tinha nada melhor para fazer depois de sair da prisão” por uma infração de trânsito.
