Policial civil que matou assessor em briga de trânsito na Barra atirou pelas costas


A Delegacia de Homicídios da Capital pediu a prisão de Raphael Pinto Ferreira Gedeão. Defesa diz que agente “colocou-se à disposição da autoridade policial para eventuais esclarecimentos”. Marcelo dos Anjos Abitan da Silva e Raphael Pinto Ferreira Gedeão
Reprodução/TV Globo
O policial civil que matou um assessor parlamentar após uma briga de trânsito na Barra da Tijuca, na madrugada deste domingo (19), acertou pelo menos 3 tiros na vítima — e 2 desses disparos foram nas costas, quando o homem, já baleado, tentava fugir.
A Delegacia de Homicídios da Capital identificou Raphael Pinto Ferreira Gedeão como o assassino de Marcelo dos Anjos Abitan da Silva e pediu a prisão ao Plantão Judiciário.
A defesa de Gedeão informou que “imediatamente após o ocorrido, o investigado entrou em contato com os órgãos de segurança, a fim de diligenciarem ao local dos fatos e prestarem o devido auxílio à vítima” e que o agente “inclusive colocou-se à disposição da autoridade policial para eventuais esclarecimentos sobre os fatos”.
Como foi a briga
A polícia descobriu que Gedeão mora no Wyndham e que Abitan estava hospedado lá desde o réveillon.
Por volta das 3h de domingo, Gedeão entrou com sua picape no acesso à garagem do apart-hotel, mas a cancela não abriu. O agente deixou o carro na rampa e foi buscar auxílio.
Instantes depois, Abitan chegou de carro e, atrás da picape do policial, passou a buzinar incessantemente. Gedeão retorna, e os dois começam a discutir.
A TV Globo apurou que Abitan se aproximou de Gedeão, que sacou a pistola e fez menção para que o assessor se afastasse. Na sequência, o 1º disparo, que acertou Abitan no abdômen.
A vítima tentou fugir, mas Gedeão atirou mais 2 vezes, acertando nas costas. Abitan morreu no local.
O policial, para fugir, arrebentou a cancela.
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