Enfermeira é impedida de embarcar com cachorros em avião durante mudança para o Chile

Tharlyanne Santos tentou fazer a viagem com os dois cachorros, mas no momento do embarque, mesmo com toda a documentação correta, foi impedida de viajar. Advogada foi impedida de embarcar em avião com os cachorros
A enfermeira Tharlyanne Santos, de Caruaru, no Agreste, está com as malas prontas de mudança para o Chile e quer se mudar para o país junto com o filho de 16 anos e os dois cachorros. No entanto, na hora de embarcar no avião na última terça-feira (29), ela foi impedida pela companhia aérea, que alegou não permitir o embarque por causa dos animais.
O noivo da enfermeira mora no país e os dois estão com data marcada para o casamento. Ser impedida de embarcar pegou Tharlyanne de surpresa, até porque, de acordo com ela, a documentação e os equipamentos de transporte dos animais estavam de acordo com o que era exigido pela companhia aérea.
“Vendi tudo que eu tinha pra começar essa nova vida e tive o sonho super frustrado. Meus cachorros ficaram muito estressados, passei mais de cinco horas no aeroporto, tive várias crises de ansiedade e foi tudo por água abaixo”, disse Tharlyanne.
Por meio de nota, a LATAM informou que o embarque foi negado por inconformidade nos documento sanitários exigidos pelas autoridades chilenas. “A companhia reforça que segue os rígidos controles para aceitação e transporte de animais a bordo, prezando pela integridade física, saúde e segurança dos passageiros e pets a bordo de suas aeronaves”, diz o texto.
Enfermeira foi impedida de viajar com os cachorros
Reprodução/TV Asa Branca
Tharlyanne acionou um advogado para auxiliar com esse problema. De acordo com o especialista, a companhia aérea descumpriu as regras e, por isso, já existe um pagamento de multa previsto.
“Animais não são objetos e não podem ser deixados para trás. Ela tinha uma decisão judicial que colocava todos os argumentos colocados na petição inicial e foi dada uma decisão liminar pra que ela conseguisse fazer a viagem com os animais, mesmo assim não foi permitido. A gente vai continuar insistindo”, disse o advogado Anderson Correia.